Paolini, strike 3
Era indubitável que a concentração de editoras na super-editora Leya traria consigo uma concentração no campo do marketing.Isso foi visível no espaço da Leya na Feira do Livro de Lisboa, que, embora legitimo e com uma orientação compreensível, se mostrou desajustado da filosofia geral do evento (qual delas estará errada, será visto no futuro: ganharemos mais com uma feira moderna, virada para quem olha o Livro como um fenómeno de bestsellers, ou com um alfarrábio gigante, para quem gosta de furar pelos fundos de catálogo? Duvido que as regras modernas do marketing sejam capazes de conjugar as duas visões!!!). Isso será visível, aposto, na forma como as várias editoras, agora chancelas (?), dentro da Leya passarão a gerir os seus orçamentos de divulgação.
À minha desconfiança de que será cada vez mais dificil que as editoras disponham de algum dinheiro para apoiar a divulgação de novos autores nacionais e a vinda de autores estrangeiros de pequena/média notoriedade, junta-se a sensação que os grandes lançamentos serão verdadeiramente GRANDES!
Vem isto a propósito do anunciado lançamento do terceiro volume da saga de fantasia de Christopher Paolini, Brisingr, a 26 de Setembro. Seis (6!) dias depois do lançamento da versão original em inglês.
A julgar pelo contador, a coisa vai ser esmerada...
PS: Para os fãs, onde não me incluo particularmente, aconselha-se o forum português dedicado ao autor e o concurso de escrita e vídeo relacionado com a conclusão da saga.
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