terça-feira, novembro 23, 2010

Fénix nº0 - Resenha


Fénix é um novo fanzine de ficção científica, fantasia e horror. Apesar de emanar oficialmente de um colectivo homónimo, este número inaugural (ou experimental, tendo em conta que foi numerado como zero) é fruto da perseverança do seu editor, Álvaro de Sousa Holstein. O mesmo transparece do editorial apresentado, que traça brevemente a evolução do fanzine, assim como uma visão particular do momento actual do fantástico nacional.

Não entrando já no comentário ao editorial, há dois marcos de sinalização positiva obrigatória neste fanzine: a recuperação de um conto de José Manuel Morais, e o conto de estreia de José Pedro Cunha. Mas sigamos a ordem pela qual os contos nos são apresentados…

A escolha do conto de abertura subia bastante a fasquia. Da autoria de João de Mancelos, escritor com vários livros de ficção científica publicados, professor de escrita criativa, fazia antecipar um conto de qualidade acima da média, bem trabalhado e consistente. Não foi no entanto essa a conclusão retirada com a sua leitura.
Este “Satélite de Natal” começa com um diálogo desinteressante, prossegue com um parágrafo de infodump, e nunca chega, nas breves 3 páginas que ocupa, a adquirir algum tipo de consistência. Um relato sci fi, esboçado e superficial, de um sucateiro marciano, com final previsível e humor apenas tentativo; de temática a lembrar The Star, um conto de Arthur C. Clarke.

Bem mais interessante começa “A gloriosa raça das ratazanas”, de Joel Puga. No entanto, este conto revela uma falta crítica de edição, tanto no seu desenvolvimento como no final.
Filistan é um apanhador de ratos, exterminador numa Ulm medieval fantástica, que enfrenta uma invasão de ratazanas de dimensões nunca vistas, e da qual tem de descobrir a origem. Joel Puga consegue obter uma ambiência envolvente, e, em algumas personagens, uma caracterização atraente. No entanto, com o decorrer da busca de Filistan, o conto perde muita da sua força, e o final é um inexplicável deus ex machina. Uma pena, num conto que tem todas as indicações para se tornar uma excelente história de fantasia épica, mas necessitando para isso de um pouco mais de trabalho.

“Os pilares”, de José Manuel Morais, é um dos pontos altos desta publicação. O que não surpreende, dado o seu percurso. Desde que venceu o concurso de ficção curta do Fantasporto, em 1983, foi publicado em França e republicado, em 1988, em Portugal. Pela força da sua narrativa e a densidade das suas referências, reais e imaginárias, será sempre uma aposta ganha expô-lo a uma nova geração de leitores; sendo de uma leitura surpreendentemente fluida (que apenas é interrompida pontualmente pelos efeitos de uma qualquer reformatação inadvertida, que espalhou arreliantes hífens pelo texto).
Uma excelente escolha para substituir a desajustada “crónica” de Ricardo Loureiro; entretanto retirada pelo editor, da primeira para a segunda edição do fanzine.

A estreia de José Pedro Cunha, com “O velho das terças-feiras”, é o outro ponto alto da ficção curta escolhida. Demonstrando mais uma vez que pode existir uma literatura fantástica de cariz tipicamente português, este exemplo de fantástico urbano, entre lojas e tascas, sapateiros e talhantes, vai caminhando para um final antecipado, mas desenvolvido de forma a tornar-se perfeitamente harmonioso com o início do conto, e a deixar uma agradável sensação de realização no leitor.

Responsável pelo design e paginação do fanzine, Marcelina Gama Leandro apresenta também aqui o conto “O roubo dos figos”. Se por um lado a voz infantil de Maria permeia com sucesso o tom da narrativa, por outro a estrutura do conto teria beneficiado de menos infantilidade. Como está, revela-se demasiado diáfano, inconsequente, provocando no leitor um encolher de ombros. De novo, um conto que teria melhorado bastante com um pouco mais de atenção, já que conta com bons momentos.

Da mesma forma, “E agora algo completamente diferente”, de Regina Catarino, não consegue, em pouco mais de uma página, gerir a expectativa que tenta criar. Em ambiente Donnie Darko, não há espaço para mais pistas que as de se tratar de um monstro amarelo de mãos com quatro dedos. A merecer maior espaço de respiração, para desenvolver a subtileza essencial para evitar uma estrutura e um final tão arbitrários.

O fanzine termina com a crónica “O caminho”, de Roberto Mendes, onde é traçada a perspectiva pessoal do passado recente e se prometem mais projectos para o futuro. Embora a crónica me tenha suscitado algumas questões, prefiro deixá-las para quando forem feitos os lançamentos nela anunciados para breve.

Referência ainda para a separata Pumba. Se, por filosofia, o humor é desanuviador de tensões, quando manipulado por uma agenda direccionada presta-se a claras demonstrações de propaganda. Assim não se augura um futuro muito longo para esta separata; destinada, por repetição, a revelar cada vez mais alguns critérios dúbios. No entanto, para quem não esteja demasiado envolvido no fandom nacional, reconhecer quais os indivíduos retratados será um exercício com alguma piada.

Voltando finalmente ao editorial, obviamente não serei daqueles, como refere o artigo, que acham que existem presentemente três revistas profissionais. Primeiro porque a Dagon e o Jornal Conto Fantástico foram fundidos, depois porque penso que ambos não conseguiram ainda descolar-se de uma produção puramente amadora. Assim, será apenas à Bang!, e apenas agora que é coordenada pela assistente editorial da editora Saída de Emergência, Safaa Dib, e produzida em parceria com a FNAC, que se poderá atribuir o epíteto de “profissional”.
Também não me parece que seja de humores que o fantástico nacional esteja mais necessitado para fazer frente a “rabugices e inacção”, mas de trabalho afincado para se vencer a batalha da qualidade, agora que a batalha da quantidade parece ter sido vencida.

Mas o balanço final é claramente positivo. Ainda mais quando o fanzine foi produzido em três curtas semanas. Além disso, esta edição marca o retorno de Álvaro de Sousa Holstein ao activo, depois de vários anos de ausência destas lides.
Aliás, é uma pena que o mesmo tenha anunciado no editorial que o cargo de editor do fanzine terá um carácter rotativo entre os membros do colectivo. Não por estar a fazer juízos de valor sobre as pessoas envolvidas, mas por achar que uma das coisas que o meio mais necessita neste momento é de critérios editoriais marcados, estáveis e interventivos, nas várias publicações do género.

Uma última palavra para o preço da publicação: 2 euros é claramente pouco a pagar pelo resultado que nos é apresentado, ainda para mais com portes de envio já incluídos. Resta-nos agora esperar pelo nº1, apesar da sua data de publicação ser ainda incerta.

47 Comments:

At 11/24/2010 11:52 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Nunca tantos perderam tempo com tão pouco. Trata-se de uma "revista" amadora na forma e conteúdo, para não dizer difamatória. O texto do Sr. Loureiro devia servir de prova do nível a que este tipo de publicações pode chegar quando deixadas na mão de gente sem carácter, cultura ou talento.

Um leitor de Lisboa

 
At 11/24/2010 12:17 da tarde, Blogger Rogério Ribeiro said...

Caro anónimo,

Por isso resenhei a segunda edição e não a primeira. De outra forma o texto teria, com toda a certeza, um tom substancialmente diferente.
Não sobre o conteúdo dos contos, claro, mas sobre a filosofia inerente à publicação.

Quanto ao facto do dito texto sequer ter chegado a sair na primeira edição, tenho a minha opinião pessoal, e pessoal a vou manter. Prefiro assumir que a sua passagem efémera terá servido para até os mais distraidos daí retirarem algumas ilações.

Quanto ao resto, aguardo a continuação do fanzine...

Um abraço,
Rogério

 
At 11/24/2010 12:21 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não aguarde: é perda de tempo e de dois preciosos Euros. É já tempo de se afirmar que a má qualidade não tem desculpas nem deve ser promovida. Mau design, maus textos, e conteúdo insultuoso não deviam merecer nem um post. Pense nisso. Por mim, faço o que smepre fiz: se vejo merda no passeio, desvio-me; se não consigo desviar-me, limpo as solas. Mas andar com o cheiro pegado, não.

 
At 11/24/2010 1:07 da tarde, Blogger Rogério Ribeiro said...

Lá está, pelo meu texto devia ter percebido que eu ainda não tenho um faro tão bem treinado! Assim como não acho que o conteúdo deva comer todo pela mesma bitola ;)

Um abraço,
Rogério

 
At 11/26/2010 3:57 da tarde, Blogger Álvaro de Sousa Holstein said...

Adoro anónimo. São a mais rasteira forma de vida à face do planeta. Nem os vermes são tão rafeiros. Já um anónimo de Lisboa, não me parece diferente dos restantes. Estranho é o facto de criticar algo que não leu, ou será que gastou os tão falados dois euros? Talvez apenas tenha estado a espreitar na mesa o que o vizinho lia ou até lha tenham emprestado? Seja como for terei o maior prazer em lhe fazer um resumo pessoal do mesmo! Estou a evitar o "tu" que já me bastou o DS para se sentir enxovalhado e eu isso nem aos vermes faço!

 
At 11/26/2010 9:10 da tarde, Anonymous Anónimo said...

E um tipo que chama num texto "putedo" às pessoas que se reúnem no Forum Fantástico e no fandom em geral é o quê? Uma forma de vida vertebrada? E um tipo que publica esse texto é o quê? Um "editor"? Caro AdSH, se é o responsável por esse pasquim chamado Fenix, a única coisa que lhe resta é não reincidir mais na edição seja do que for. E se, contra toda a sensatez, o fizer, tome cuidado com as pessoas com que colabora, porque os "putedos" que lhes saem da pena são os seus também, como editor... Deixe a Fenix ficar nas cinzas que fica quentinha, e dedique-se à pesca.

 
At 11/29/2010 3:50 da tarde, Blogger Álvaro de Sousa Holstein said...

Alguns acharão que o caríssimo verme anónimo é bipolar, eu discordo é só mesmo amarelo e estúpido o que é bem diferente. Para quem não leu até que está bem informado ou terá comprado e custa-lhe engolir o sapo? Seja como for se não leu é ainda mais imbecil o seu tom. Ao contrário de si, caro verme, eu sei com quem me relaciono e não confundo a velocidade com o toucinho. Assim não me parece que o artigo que tanto gosta de referir, tenha algo a ver com o FF. Para que não fique qualquer dúvida sou o responsável pelo número = do fanzine Fénix e para seu gáudio quero que desde já fique a saber que o nº 1 está na calha. Já quanto à pesca é desporto que muito me apraz, mas tenho sempre o cuidado de usar vermes que sirvam par apanhar o peixe e não para o envenenar.

 
At 11/29/2010 3:52 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Para o nº 1, tente um papel mais poroso, e com picotado, se for possível. Seria uma união perfeita de conteúdo e forma, se me faço entender...

 
At 11/29/2010 3:57 da tarde, Anonymous José Pedro Cunha said...

Caro anónimo, lamentamos que tenha ficado insatisfeito com o nosso produto, poderá devolver-nos a revista que nós devolveremos o dinheiro desta, incluindo os custos de devolução. Infelizmente desta forma não lhe poderíamos devolver algo que para si é mais preciso: a sua anonimidade.

Cumprimentos

Jose Pedro Cunha

 
At 11/29/2010 3:58 da tarde, Blogger Álvaro de Sousa Holstein said...

Fico à espera que saia da lura, para me poder dizer e indicar pessoalmente o tipo de papel que gostaria de ser utilizado no fanzine. Não gosto que falte nada a cobardolas verminosos, se é que me faço entender.

 
At 11/29/2010 4:07 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Caro "José Pedro Cunha", obrigado, é tão amável. Pedia-lhe então uma edição em papel branco, levemente texturado, dupla folha, com picotado de 15 em 15 cm. E sem nada impresso: pela amostra do n.0, não vale a pena gastarem tinta, e evito ficar com marcas de maus textos nos países baixos.

 
At 11/29/2010 4:18 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ah, e se quer andar a publicar fanzines tente usar palavras portuguesas e não versões coladas do inglês, como "anonimidade". Está bem? Aguardo então esse número da Fenix... (renova)do.

 
At 11/29/2010 5:20 da tarde, Blogger Rogério Ribeiro said...

Pessoal, nomeadamente ao anónimo, vamos a deixar as conversas sobre o papel. Ou são sobre o conteúdo do fanzine, ou são desnecessárias aqui.

Gostei de saber que o nº1 está mais próximo do que temia. Espero com curiosidade a evolução do fanzine.

Já agora, agradeço a visita do José Pedro Cunha, se bem que infelizmente não pelas melhores razões!

Rogério

 
At 11/29/2010 6:50 da tarde, Blogger Álvaro de Sousa Holstein said...

Como será fácil de entender e se sempre defendi e defendo que se deve permitir as barbaridades de anónimos, não posso deixar de esperar que este tipo de vermes surjam à luz do dia de forma a poderem democraticamente expressar as suas agruras, sem contudo continuarem a fugir às consequências.

Álvaro

 
At 11/29/2010 9:57 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Caro Von Holstein, vá tomar o seu schnapps e depois dormir uma sesta. E, antes de adormecer, pense que quem consente em publicar insultos (mesmo que os "retire", como se isso fosse desfazer o que foi feito) põe-se a jeito para ser insultado. Ninguém gosta de ser chamado de "puta" ou de ler alusões difamatórias à sua vida íntima em textos como o do Sr.Loureiro. Tivesse pensado bem antes de o publicar; se o fez, foi conivente. Passe a pérola de sabedoria ao seu "cronista", para que também ele, depois de uma ginginha e uma "siesta", possa reflectir no assunto.

 
At 11/29/2010 10:02 da tarde, Anonymous Anónimo said...

A liberdade de expressão que o Holstein defende e «sempre defendeu» é aquela em que todos podemos criticar livremente os outros, mas se o fizermos teremos de sofrer as consequências.

Mas...que consequências gostaria o Holstein de fazer recair sobre os bárbaros anónimos, explique lá? Uma simples coima, processo judicial, eventual perda de emprego, ou vamos sem rodeios para o pelotão de fuzilamento e câmara de gás? Estou em pulgas para saber como seria. Está visto que democracia segundo Holstein é daquelas democracias postiças, de liberdades matreiramente condicionadas pela intimidação e pelas «consequências».

Com essa retórica toda, que faz você aqui a editar fanzines, homem? Já podia estar a fazer carreira na Coreia do Norte que mais não fosse a imprimir panfletos para o partido.

 
At 11/29/2010 11:07 da tarde, Blogger Álvaro de Sousa Holstein said...

As consequências são simples. Os cobardes que se escondem atrás do anonimato para virem mandar uma "bitaitadas", bacoradas, insultos e afins, tem de ser tratados como os vermes que são ou seja de palma aberta. Se não passarem de garotada ou inimputáveis, basta uma "solhas" para dar cor.

Se fosse um verme anónimo certamente partilharia as suas preferências e escreveria sobre os regimes que também conhece. Tenho outras preferências.

Não insista em me tentar gastar o nome. Compreendo que para um anónimo isso seja uma tentação. Arranje antes um e depois apareça.

P.S. A ver se este comentário não é "comido" como o anterior. É que não tenho feitio de anónimo, nem que seja a única forma de postar.

 
At 11/30/2010 7:35 da manhã, Blogger Rogério Ribeiro said...

Como afirmei no outro post, esta "conversa" entrou em circulo, para além de ter escapado completamente ao âmbito dos posts originais.

Assim, a não ser que o conteúdo tenha a ver directamente com o post, os comentários serão simplesmente apagados, ainda mais depressa se forem anónimos e apenas com considerações pessoais.

De qualquer maneira, prefiro esse sistema à moderação prévia dos comentários. Aliás, Álvaro, se o seu comentário foi "comido", terá sido pelo seu browser ou pelo blogger, não pela gestão do blog. O facto de o ter podido fazer entretanto devia ter-lhe mostrado que o seu post scriptum era totalmente desadequado!

Rogério

 
At 12/02/2010 3:58 da tarde, Blogger Álvaro de Sousa Holstein said...

Rogério,

Teria toda a razão a não existência do meu P.S., caso não tivesse o comentário referido ter aparecido e depois desaparecido, contudo não duvido que a comezaina tenha estado a cargo do blogger.

Álvaro

 
At 12/03/2010 1:21 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Alguém pode traduzir o que o Sr. Holstein escreve?

 
At 12/03/2010 4:57 da tarde, Blogger Álvaro de Sousa Holstein said...

Anónimo,adoro síndromes como o de Dr Jekyll and Mr Hyde. O seu é um caso que mistura cobardia o que o torna diferente. Se algum dia os tiver no sítio para aparecer, faço-lhe a tradução em directo. Mais directo e claro só mesmo ao vivo e aos saltos.

 
At 12/03/2010 9:33 da tarde, Anonymous Leonor said...

Ainda não tive oportunidade de adquirir a Fénix, mas, pelo efeito geral que vi nos exemplares de outros, pareceu-me uma revista com uma qualidade muito boa para uma primeira edição "amadora". Espero adquiri-la nos tempos mais próximos!

Agora fiquei curiosa em relação à identidade do Sr. Anónimo - talvez aí possa começar a levar as suas opiniões a sério.

 
At 12/04/2010 1:57 da manhã, Anonymous Anónimo said...

"mas, pelo efeito geral que vi nos exemplares de outros"

Leonor, digo-lhe o meu nome quando me disser o que significa isto. Isso deve ser contagiante: a capacidade de ordenar letras e palavras e não conseguir produzir uma grama de sentido.

 
At 12/04/2010 2:35 da tarde, Blogger Álvaro de Sousa Holstein said...

Leonor, o anónimo nunca revelará a sua identidade pois é um cobarde. Mais grave é por certo ser alguém conhecido da maioria de nós e assim ser ainda mais grave o seu comportamento soez, para além de que perderia toda a credibilidade e ficaria sem a máscara que ostenta de ética exemplar.

 
At 12/04/2010 4:55 da tarde, Anonymous Leonor said...

Efectivamente é contagiante, senhor Anónimo, possivelmente da doença que transmite quando leio os seus comentários - a doença do português insultuoso e cobarde, com diversos sintomas, como a incompreensão.
Mas passarei a explicar a minha frase Step-by-Step:
Mas- transmite uma designativa de oposição
Exemplo: Ainda não li a Fénix, MAS pelo que já vi, parece boa
Efeito - impressão, sensação
Exemplo: O efeito geral da revista foi bom
ou seja
Fiquei com uma boa impressão da revista
Exemplares de outros - acho que se percebe, mas:
Exemplares: Cada uma das reproduções de uma obra
Outros - alheios

concluindo:
MAS, apesar de ainda não ter lido a Fénix, a impressão que me deixou ao ver os exemplares de alheios pareceu-me boa

Mais informações: priberam.pt

E agora, já percebeu? Pode então revelar a sua identidade? ;)

 
At 12/06/2010 10:20 da manhã, Blogger Rogério Ribeiro said...

A sua resposta, caro anónimo, foi um pouco ao lado. Precisamente mais para o lado que eu tinha referido que não ia tolerar. Se durante o fds ainda passaram alguns comentários mais tortos, por minha ausência, o mesmo não acontecerá agora.

Acho que a Leonor deixou a sua posição bem clara, e que a mesma não merecerá o tipo de considerações tecidas.

Rogério

 
At 12/06/2010 10:45 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Isso, censure quem anda a defendê-lo. Depois, quando voltarem a chamar-lhe "cornudo" e "putas" a toda a gente que frequenta os seus jantares e Forum pode ser que nem um anónimo acorra a dar luta aos que escrevem essas coisas...

 
At 12/06/2010 10:50 da manhã, Blogger Rogério Ribeiro said...

Caso não tenha reparado, eu sei defender-me bem sozinho!
E, como deve saber, eu já acorri, de forma identificada, a várias discussões, quando achei que o devia fazer. Sendo "identificado" a palavra-chave. ;)

O estatuto de anónimo não é carta-branca para tudo, tendo de respeitar as mesmas regras que os restantes comentadores do blog.

Rogério

 
At 12/06/2010 11:05 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Rogério, você é um caso perdido. O politicamente correcto atacou-o de uma forma que temo seja irreparável. Espero ler um texto seu na próxima "Fónix" para confirmar essa sua queda. Bom proveito.

 
At 12/06/2010 11:17 da manhã, Blogger Rogério Ribeiro said...

Caro anónimo, não se desespere tanto!
Pense que o politicamente correcto que o faz manter o seu estatuto de anónimo, ao invés de assumir publicamente as suas opiniões, é bem pior! ;)

Um abraço,
Rogério

 
At 12/06/2010 12:29 da tarde, Anonymous Anónimo said...

"Caso não tenha reparado, eu sei defender-me bem sozinho!"

Sim, a escrever "críticas" e a dar caução e visibilidade a pasquins que o difamam, a si a pessoas com quem se dá pessoal e socialmente.

Quanto ao estatuto de anónimo, talvez devesse experimentar: creio que lhe faria bem, libertava-se dessa teia de "bondade" e ecumenismo.

 
At 12/06/2010 3:29 da tarde, Blogger Álvaro de Sousa Holstein said...

Fantástico é assistir à apologia da cobardia, defendendo agora o anonimato como uma forma de virtude e capacidade crítica. Que mais alarvidades será esta infra-criatura de proferir.
Espero que o Rogério não volte a apagar a suas verborreia, para que todos possamos ver o quão baixo consegue descer. Pois uma coisa é certa, mais dia, menos dia, vamos saber a quem pertence tão vil prosa e ai sim, será de chorar a rir.
Venha a terreiro dar a cara e seja gente ao menos uma vez.

 
At 12/06/2010 5:06 da tarde, Blogger Rogério Ribeiro said...

Claro que o Rogério apagou. O local certo para verborreias não é este!

 
At 12/06/2010 5:13 da tarde, Anonymous Anónimo said...

"cá estarei no futuro, sobretudo quando for mais oportuno, a meter o dedo na ferida, de forma a causar o máximo dano." (Herr Von Holstein, in http://bbde.org/viewtopic.php?f=3&t=11335&sid=5b1a007608a828294981a7ce3f0f5bc1&start=75)

Imprima e emoldure com talha dourada. E volte a dar cobertura a esta gente...

 
At 12/06/2010 5:25 da tarde, Blogger Rogério Ribeiro said...

Fala que dou cobertura a essa gente, outros dizem que lhe dou um palco a si. Vá, não resmungue tanto, afinal, isto AINDA é um meio democrático, só convém não abusar, para não estragar! ;)

Rogério

 
At 12/08/2010 8:27 da tarde, Anonymous luísa gomes (lisboa) said...

E que tal se falasse de revistas sobre fantasia, FC e Fantástico a sério e bem feitas, como a BANG? Saiu há mais tempo do que esta Fenix e sobre o Rogério Ribeiro não produziu uma linha. Estranho...

 
At 12/08/2010 8:28 da tarde, Anonymous luísa gomes (lisboa) said...

E que tal se falasse de revistas sobre fantasia, FC e Fantástico a sério e bem feitas, como a BANG da Saída de Emergênica? Saiu há mais tempo do que esta Fenix e sobre ela o Rogério Ribeiro não produziu uma linha. Estranho...

 
At 12/08/2010 9:57 da tarde, Blogger Álvaro de Sousa Holstein said...

Apenas para evitar equívocos, a Fénix saiu antes da Bang 8, é um fanzine e não uma revista. Para além de que revistas profissionais não são grátis. Para terminar, ou já leu a Fénix e nesse caso deve-lhe ter escapado que é um fanzine de Fantasia, FC e Fantástico, ou não leu e assim não tem como comparar.
Cara Luísa Gomes, o facto de não se conseguir clicar no seu nome quererá dizer alguma coisa?

 
At 12/09/2010 9:33 da manhã, Blogger Rogério Ribeiro said...

Luísa,

pelos vistos já leu (e apreciou) a Bang8, pode indicar-me onde está a sua resenha online? Adorava lê-la!

Quanto à minha opinião, será aqui publicada brevemente.

Cumprimentos,
Rogério

 
At 12/09/2010 9:47 da manhã, Anonymous luísa gomes (lisboa) said...

Quando deixar de me censurar os comentários, posso dar-lhe a minha opinião sobre a Bang. Desta forma, não vale a pena.

Luísa gomes

 
At 12/09/2010 9:59 da manhã, Anonymous luísa gomes (lisboa) said...

Apenas acho que se devia estar a falar sobre coisas de qualidade (se são "profissionais" ou não, não interessa: a qualidade não cheira a dinheiro). E esta Fénix não me parece ser de qualidade (não conheço as referências a que o anónimo alude, mas o estilo dos comentários das pessoas envolvidas no projecto é de muito baixo nível). Como organizador do Forum Fantástico, a que assisti pela 2ª vez este ano, devia ter o cuidado de separar o trigo do joio. E isto não é trigo.

 
At 12/09/2010 9:59 da manhã, Blogger Rogério Ribeiro said...

Luísa,

Se o conseguir fazer sem piadas desnecessárias, mesmo que freudianas, está perfeitamente à vontade.
Se não conseguir evitar, peço-lhe que divida as coisas por posts: piadas e insultos nuns, opiniões válidas noutros. Assim facilita a minha censura, e preserva o que é realmente importante.

Assim, fico à espera da sua opinião sobre a Bang 8...

Cumprimentos,
Rogério

 
At 12/09/2010 10:07 da manhã, Blogger Rogério Ribeiro said...

Luísa,

Primeiro, creio que estará a tecer demasiados comentários comparativos quando não conhece um dos "produtos".
Segundo, o possível baixo ou alto nível dos intervenientes nem sempre é prova da sua validade literária ou falta dela. Como leitor, comentei os textos. Como visado numa das "crónicas", achei que não deveria reflectir o assunto nos restantes autores, ainda para mais quando a edição que resenhei (a 2ª) já não continha esse texto.

Como referi ao anónimo, não teria escrito o que escrevi se não achasse que dentro do fanzine surgiram alguns textos de qualidade. E à Bang 8 lá chegaremos...

Cumps,
Rogério

 
At 12/09/2010 11:22 da manhã, Blogger Pedro Pedroso said...

Olá Luìsa,

Tem aqui:

http://www.bbde.org/viewtopic.php?f=3&t=1918&start=0

19 páginas de opiniâo sobre a Bang.

 
At 12/09/2010 11:39 da manhã, Anonymous luísa gomes (lisboa) said...

Sim, mas se não se importa a opinião de um dos organizadores do Forum Fantástico é-me mais valiosa do que a de um grupo de pessoas que não conheço.

 
At 12/09/2010 11:58 da manhã, Blogger Pedro Pedroso said...

Certo,
Eu tb prezo mt a opinião do Senhor Rogério.

 
At 12/09/2010 11:58 da manhã, Blogger Rogério Ribeiro said...

Bom, eu espero que tenha consciência que as minhas opiniões pessoais, expressas neste blog, em nada vinculam o FF!
Assim como o FF não sou só eu!

Cumps,
Rogério

 

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