El Sueño de Jacob
Recentemente, fez o Luís Filipe Silva, no seu blog Tecnofantasia, um inusitado (e inexplicado, pelo menos não contextualizado!) exercício anacrónico.Sob o título A Festa de Baco, publica (em 2006!) um artigo seu assinado em 1999.
Pondo de lado as óbvias mudanças no panorama nacional da FC, onde se inclui naturalmente a sua vertente associativa, voltamos a assistir à "veneração" nostálgica de uma sombra negra que aparentemente continua a assombrar parte do fandom nacional, e que continua a criar espanto e perplexidade entre aqueles que, como eu, chegaram depois desses acontecimentos.
Já o tendo visto várias vezes em discurso vivo, leio-o também: afinal, o lado marialva da FC portuguesa. Esse lado sonhador, que esbarra sempre nas necessidades práticas da realização das coisas. Aquele lado prático que exige sempre muito trabalho para realizar...
Fechem a porta, apaguem a luz, deixem o pessoal continuar a sonhar!
(Imagem: "El Sueño de Jacob" por Jusepe de Ribera, Museu do Prado, Madrid)
3 Comments:
É bom sonhar :) Especialmente quando o sonho é o que deveria ser, ou pelo menos em parte, e a razão pelo qual se montou a outra associação. Agora a realidade é outra, e como já disse noutros sítios, a lista de discussão de FC do yahoogroups conseguiu unir mais pessoas de várias partes do país do que a outra associação.
Mas aquele texto, para contextualizar, foi publicado no Paradoxo 1, série II, e foi-me pedido pelo Daniel Tércio como comentário ao que se discutia nas tertúlias quinzenais de sexta feira da associação. Algo que se tornou tétrico, patético e umbiguista, e que rapidamente caiu no desagrado. Depois disto o Tércio não me pediu mais nenhuma crónica... :)))
2 esclarecimentos:
- por "tétrico, patético e umbiguista" refiro-me às tertúlias
- o texto chama-se "A Festa de Baco" :)))
Abraços!
Obrigado. Quando tiramos o pó aos artigos no baú,é mesmo esse tipo de "contextualização histórica" que faz falta.
Quanto ao título original do artigo, vou já corrigir. É no que dá escrever posts só com um olho aberto, de sono. ;)
Um abraço,
Rogério
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