Crepúsculo Novela Gráfica - Resenha
Figura central no recente debate sobre Literatura Fantástica promovido pela Feira do Livro de Lisboa, Stephenie Meyer e a sua saga Crepúsculo continua a dar que falar. Independentemente da discussão sobre a sua excessiva ou não importância nesse debate (visível aqui e aqui), a marca lá vai tentando alargar a sua área de influência, almejando penetrar em novos nichos de mercado.
Se os livros originais revelam algumas fragilidades, acentuadas nas adaptações cinematográficas, o lançamento da adaptação em banda desenhada, Crepúsculo - A Novela Gráfica, apesar de espartilhada pela história base, revela-se possivelmente mais interessante, através da arte e da estrutura narrativa de Young Kim, uma estreante artista sul-coreana.
Aqui serão críticas a tradição gráfica das mangas asiáticas, e a sua capacidade de contar as histórias de uma forma sensivelmente diferente da ocidental.
A publicação nacional é de luxo, sendo incluída pela Gailivro na sua colecção 1001 Mundos. Apesar do preço e de ser apenas o volume 1, será uma curiosidade para os leitores veteranos da série, e talvez seja uma revelação para os que não se sentiram atraídos por ela até agora.
1 Comments:
"Se os livros originais revelam algumas fragilidades"
O understatement do ano, diria eu...
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